Comboio de Inimaginaveis Assimetrias.
Estas estrelas tornam-se insuportáveis!
De repente o céu ficou tão de dia como se não existisse noite, só pela força do brilho das estrelas que me juram não existir!
Não sei o que ouço, o que sinto, o que vejo, o que cheiro..., são notas clássicas com gritos, é calor e frio, sombras coloridas por onde passo aromatizando o ar com uma essência a mar misturado com manhã de chuva.
Sinto-me uma personagem dos filmes de Charlie Chaplin a passar por cima de um arco-íris num mundo diverso de sons, sabores, essências...
Dou um passo em frente: muda-se o som para algo mais afinado com um ligeiro conjunto de violinos a tocar lá ao fundo em pianíssimo, sinto a temperatura a ficar diferente como se passa-se do Sahara para a Amazónia, com a cegueira provocada pelas estrelas imagino a formação de unicórnios, fadas e pó-mágico que cai a colorir-me e, finalmente, alteram-se as essências, para um cheiro a fruta exótica, dando para saborear o próprio aroma com trago a ananás, manga, papaia...!
Impressionante como um simples flash demorado de estrelas projecta tanta coisa.