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#EsteOutroMundo

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Amizade.

A ti, que estás sempre comigo, mesmo quando não estás!
A ti que não me deixas cair e me pedes ajuda, porque assim a vida fica mais fácil.
A ti, que dou abraços sentidos e consigo sentir tudo o que sentes. 
A ti que me defendes, mesmo quando não quero e me proteges, mesmo quando acho não ser preciso.

A ti que estás lá no meu pior e, por isso, mereces todo o meu melhor... 
A ti, que sabes que podes sempre contar comigo.
A ti, com quem partilho o meu mundo, e vivo o teu tão intensamente.

A ti, que me incluis na tua vida, a partilhas comigo e deixas a minha tão mais colorida.

A ti, que me levas a fazer coisas que eu nunca pensei fazer.

Tu... Tu não és de sempre, mas és de agora.
Não és de infância, mas és do amadurecimento.

Contigo, vou ali e já venho, sem pressas.
Vamos sair e dançar, comer e beber, e descobrir, e viajar por aí e sem sairmos do lugar...
Continuamos a chorar, a sorrir, e rir, e ver... continuamos a descobrir tudo... A viver.
A celebrar as vitórias, a chorar as derrotas.
Que as aventuras continuem.

A ti, Obrigada.

De ti, tudo.

Correndo o risco de me tornar repetitiva, não podia deixar de dizer o quanto quero tudo o que me podes dar.

Quero o teu toque,
o teu respirar junto de mim.
Quero os teus beijos de cinema, os teus beijos de "até já".
Quero os teus boas noites em beijos na testa,
e quero uns bons dias frequentes...
quero todos os (bons) dias a que temos direito! 
E todas as noites.

Quero passar os nascer do sol contigo, mesmo que a dormir.
Quero passar as luas cheias,
luas nova,
e todas as luas.
E tempestades.
E noites geladas.
E noites para derreter - por ti e por causa do calor. 
Quero todas as séries.
Todos os filmes.
Quero não os ver contigo, porque adormeço em ti. 

Quero que me contes todos os teus segredos,
quero conhecer-te como ninguém.
Quero as conversas sérias,
as conversas sobre o tempo,
ou jogar conversa fora. 
Quero que me conheças,
que me entendas,
Que me agarres (pela cintura e pela alma).
Quero descobrir-nos.

Porque acredito que o amor ainda existe,
e que o amor é isso.
É termos tudo um do outro,
e partilharmos o mundo,
e vivê-lo juntos.

Prometo dar-te tudo de mim,
e quero que não hesites em dar-me o melhor e o pior de ti.

De ti, quero tudo!

Abraços

Um futuro e tanto,
um futuro brilhante,
e um par seres divididos,
entretanto somados,
encontrados de alma gigante
e num abraço fundidos.

Descritos em mil epopeias,
em romances infinitos,
em canções de amor cheias,
vêm com asas que não se veem,
vêm com tantos abraços apertados,
beijos tão bem dados,
corpos colados,
olhares refinados.

Um futuro tão bem guardado,
e que só a deuses pertence,
tantas vezes imaginado,
delicadamente desenhado,
tantas e tantas vezes comentado.

O mais belo dos acasos
de tanto em tanto foi sonhado.

Dois corações errantes,
Dois quase descrentes,
Que creem de tanto em tanto
em tudo e nada,
factos e teorias,
acasos e magias,
realidade e encanto,
previsões e fado.
Em abraços.

E colam-se, refazem-se,
partem-se, repartem-se
e ficam sempre com as melhores partes.
Entre desencontros e percalços,
Entre planos e abraços.

O mais belo dos acasos,
de tanto em tanto partilhado.

Num mundo bem inspirado,
um futuro e dois sorrisos,
andam agora de braço dado,
eles e os dois corpos lado a lado,
eles e duas almas descansadas,
eles, e as palavras que trocam,
eles, e os momentos que só eles conhecem,
eles, e as gargalhadas roubadas,
eles e mais uns abraços.

Ilusionista.

Fui eu!
Claro que a culpada fui eu! 
 
A culpada fui eu porque acreditei em tudo aquilo que dizias,
Sem nunca desconfiar que podia ser mentira.
Porque eu dizia a verdade, 
Era suposto tu também dizeres...
Porque se eu dizia a verdade,
Claro que tu também a dizias! 
 
Nada foi real.
Soa tudo a tragédia romântica,
com cortinas fechadas no fim do teu último ato,
e eu deitada no chão, em pedaços.
 
Que interpretação perfeita!
O Óscar vai para ti,
com o papel ideal,
tal ilusionista,
tal ator principal,
cheio de politiquices, 
sem moral,
cheio de promessas, 
truques de magia,
encanto.
 
Talvez um dia...
 
A culpada fui eu!
Hoje, assumo toda a culpa,
A minha ingenuidade, 
A minha inocência...
Assumo todos os meus erros.
 
Mas agora...
agora podes levar tudo.
Leva os teus beijos,
As memórias...
Leva cada desculpa que pediste,
Cada desculpa que me deste,
ou mentira que constaste.
Leva cada palavra,
Leva todos os sonhos.
 
Deixa-me esquecer o que sentia quando me olhavas,
Deixa-me esquecer que não dizias tudo aquilo 
que eu queria dissesses.
 
Leva as palavras desperdiçadas,
Leva as ideias que trocámos,
tira-me o teu toque, 
tira-me os arrepios que provocaste, 
leva o teu cheiro, 
o teu abraço,
leva o perdão que tanta vez pediste nos meus lábios,
Leva cada pedaço daquilo que vivi,
contigo.
 
Deixa-me acordar e pensar que nunca exististe,
Deixa-me esquecer-me da culpa,
deixa-me esquecer da ilusão que criaste...
que criei.
 
Deixa-me voar.
 
DEIXA-ME VOAR!
 
Deixa-me voar sem pensar que preciso de ti para me segurar,
Deixa-me respirar.
Deixa que a minha alma saiba o que é ser,
sem ti.
 
Deixa-me confiar em mim.
Agora...
Agora deixa-me ser eu...
Como eu nunca devia ter deixado de ser.

Amor perfeito.

Se me pegas na mão, eu vou!
Garanto que vou,
E nem olho para trás,
Sigo-te por onde quer que vás,
por onde quer que queiras ir,
por onde me queiras levar.

Impossível é não ir, amor.
Impossível é ver-te partir e querer ficar.
O mundo não é igual sem ti,
O mundo fica sem lugar,
Ou eu fico sem lugar no mundo,
Porque quando estás eu sossego,
Relaxo,
Acalmo,
Descanso,
Deixo-me respirar.

Abraço-te em silêncio,
Sinto-te na cama,
Sinto-te na calma,
Sinto-te na alma,
Corpo dormente,
Coração não mente,
Coração cheio,
Completo,
Repleto…

Amor perfeito.

E fecho-me contigo a sós,
Deixo-me acolher,
Abrigo-me em ti.
Em mim,
Em nós.

Que ato, não desato,
E amarro,
E prendo,
E agarro,
E não largo.

Amor, eu derreto,
Com este amor inteiro,
Amor de jeito,
Amor calmante.

Eu rendo-me,
Deixo-me prender,
Deixo-me perder,
Deixo-te encontrares-me,

Sempre que quiseres, amor,
Deixo-te estar,
Acreditar,
Demorar.

Demora-te, por favor,
Neste sorriso que me devolves,
Nesta casa que me dás,
Neste nó tão bem feito,
Neste beijo que dá paz,
Nesse cheiro que me abraça,
Nesta calma onde me perco,
Neste tudo que é tão certo,
Nesse "tu" que é centro...
Neste nosso amor perfeito.

No nosso tempo.

Quero abraçar-te para sempre.
 
No nosso finalmente,
No nosso pronto,
No nosso agora,
No nosso por aí fora,
No nosso “não vejo a hora”,
No nosso “de hoje em ora”
Porque o nosso tempo demora.
 
Mas depois chega, e corre.
Chega e não para.
Chega e escorre,
Chega e não espera.
 
E eu quero parar esse tempo
quando ele chega,
porque parece com tanta pressa,
e vem e vai tão depressa.
Esse tempo que não espera
quando nos perdemos dele,
quando nos perdemos dum mundo.
Que tanto nos desespera.
 
E esse tempo acelera
(mesmo a fundo)
Quando somos um e o outro,
 
Quando somos um do outro,
Quando finalmente estamos sós,
Quando, por fim, nos temos,
A nós e aos nossos momentos,
E à nossa voz.
E nos encontramos nos nossos beijos,
nas nossas mãos, nos nossos nós.
 
E eu vejo um tempo que reage,
A esse abraço que me derrete,
A esse colo que me protege,
A esse todo que, sem saber, me dás.
 
E depois há esse sonho de sorriso que me aquece,
Esse “tu” que me prende, me apetece,
Esse olhar que quanto mais olho,
Mais sinto, mais vivo, mais tenho…
Mais devaneio ou miragem me parece.
 
E o tempo não nos respeita,
Nem a mim, nem a ti, nem a nada:
Nem a essas coisas que são tuas,
Nem a essas coisas agora tão minhas,
Nem a esses momentos tão nossos,
Tão escassos,
Tão demorados,
Tão apressados,
Tão tanto,
Tão tudo. 
 
Quero abraçar-te até ao fim do mundo.

Explode!

Eu escolho-me.
(Não me encolho).
 
Eu escolho ser.
Escolho sorrir, sonhar, voar, 
escolho muito viver - 
viver tanto,
viver tudo,
ver o mundo.
 
Escolho os verbos bons,
Não os de bom tom,
Mas os inteiros,
completos, repletos,
que marcam a vida,
que marcam a alma.
Os que deixam o mundo menos feio,
e me deixam de coração cheio.
 
Escolho-me a mim e
às opções fáceis:
fáceis de lembrar,
fáceis de querer para sempre,
fáceis de fazer levitar.
 
Acreditar.
 
Escolho os arrepios na espinha
e as lágrimas do não correspondido,
Em vez do que não vi, não foi, não houve,
do que nunca seria vivido.
Porque prefiro essas sensações,
emoções,
mesmo que incluam ilusões,
frustrações,
deceções, desilusões.
 
E que tudo em mim vibre, 
Tudo em mim deseje,
Tudo em mim brilhe,
e ria,
e viva.
 
Ai a vida!
Boa vida,
Tão bela de ser vivida. 
 
E que eu guarde em mim
os sonhos todos do mundo,
Lá bem de cima,
Lá bem do topo,
Até ao meu eu mais profundo.
 
Que eu viva bem,
esse fogo que arde e ninguém vê,
sem almas pequenas,
sem corações de pedra,
sem perder tempo,
sem me apressar.
E a acreditar...
 
Sempre a acreditar.
 
Respira:
Inspira,
Suspira
Expira...
Explode!
Acredita
E não pira!
 
E que eu beije,
eu veja,
eu sinta,
eu tenha,
eu seja.
 
Que eu seja tão eu,
que não saiba se vivo ou se sonho.
E que me escolha sempre a mim,
ao meu início,
ao meu meio
ao meu eu inteiro,
ao meu fim.
 
Acredito em mim.

Ensina-me a voar.

Deixa-me ter-te.

 

Deixa-me abraçar-te de manhã, como se percebesse que o teu cheiro não é um sonho, ter o teu desenho na minha cama quando te levantas e perceber que o teu tão ambicionado regresso é tão efetivo como a minha existência. Acho que sinto falta da nossa essência e tudo o que ainda não fomos . Deixa-me passar-te os olhos, observar-te de alto a baixo, de baixo a alto, de frente - olhos nos olhos, mãos nas mãos, coração no coração, abraço em abraço.

 

Deixa-te de coisas: deixa-me comprovar-nos e provar-nos - sem medo dos dissabores, sem medo do agridoce, às vezes tão amargo, sem medo do menos bom, sem medo do que pode correr mal... Somos mel e prometo não deixar estragar. Deixa-me aceitar-te - a ti, aos teus defeitos, aos teus efeitos e manifestos e a tudo o que és tu e me faz tão bem. Deixa-me provar-te que conseguimos ir à lua e viver sem gravidade - flutuando mundo fora, gravitando vida fora, cometendo o erro de cair na rotina, sem virarmos enfado, sendo agudos tão melódicos, tão sinfónicos, tão eufóricos, vivendo o crime tão fácil - e irrisório, nada grave - de sermos felizes.

 

Deixa-te de coisas. Deixa-me contigo. Deixa-te comigo. Entrega-te a nós e à nossa luta. Não desperdicemos um segundo mais sem nos deixarmos ser.

Deixa-me deixar-nos levar. Leva-nos aos dois, nesse teu bolso estilo infinito, tal fotografia nunca tirada, tal retrato de casal maravilha, tal papel com recado mais que importante, nota delirante, sem qualquer ponta de delírio - que viramos tão reais quanto a nossa existência. Guarda-me no teu sorriso torto, que eu tanto namoro. Deixa-me perder-me no teu peito que tanto me preenche, por dentro, por fora, por sempre, por ora, e de antes em diante. Desperta-me os sentidos. Vivamos estas nossas parábolas (sem imoralidades, porque fazemos tudo bonito) - moral da história, viras epopeia de perdição que insiste em ser narrada. Prosa poética a ser lida, interpretada, como dissertação de química, tese de física, de gastronomia, anatomia, astrologia e astronomia.

 

Deixa-te de coisas e leva-me ao céu... vemos as estrelas (de perto) - que tu pareces perceber algo disso. Tu já me dás asas, mesmo que não queiras... e, por isso, quem sabe, ensinas-me mesmo a voar.

Voltas?

Vais voltar?
Se disseres que sim, eu espero.
Se disseres que vens, eu fico.
Se disseres que queres, eu quero.
E prometo que te deixo a porta aberta.
 
Deixo-te a porta escancarada,
Para que chegues sem entraves,
Para que chegues sem demoras,
Para que venhas sem desculpas,
Sem perguntas,
Só respostas.
 
Até estendo passadeira vermelha,
(Ou azul, se preferires),
Para que saibas a direção,
Para que tenhas a certeza de que te quero aqui,
Para que regresses sem hesitação,
Sem qualquer dúvida da minha vontade.
e que nunca te diria que não.
 
Como diria?
 
Só não me peças que seja eu, por favor.
Não peças que seja eu a ir,
Não ponhas esse passo em mim,
Que não fui eu quem fugiu,
Não fui eu quem desistiu
Não fui eu que pedi o fim.
Por minha vontade ficávamos e seríamos,
Mas tu foste, mesmo assim.
 
Mas ainda acredito, sabes?
E ainda quero que voltes.
 
Voltas?
 
Se voltares, eu recebo-te.
Recebo-te de alma e coração,
Recebo-te de braços abertos,
De regaço disponível,
De olhos brilhantes,
E o todo mais que for possível.
 
E até posso ir contigo depois:
A sério que vou!
(como sempre fui)
Mas só depois de vires tu.
 
Vens?
 
Tens a porta aberta,
Entrada mais que disponível,
Para que saibas que podes mesmo voltar,
Para que possas vir e não querer ir mais,
Para que possas vir, rir, entrar e ficar.
 
Não garanto esperar para sempre,
O tempo urge,
A vida voa,
O futuro ecoa,
As coisas mudam de repente,
E eu não sou assim tão paciente.
 
Mas, para já, ainda quero.
(Quero muito.)
E garanto que ainda te espero,
E até prometo que me esmero,
para não voltarmos a ir.

Mas só depois de vires tu.

 

Vens?

 

Tens a porta aberta,

Entrada mais que disponível,

Para que saibas que podes mesmo voltar,

Para que possas vir e não querer ir mais,

Para que possas vir, rir, entrar e ficar.

 

Não garanto esperar para sempre,

O tempo urge,

A vida voa,

O futuro ecoa,

As coisas mudam de repente,

E eu não sou assim tão paciente.

 

Mas, para já, ainda quero.

(Quero muito.)

E garanto que ainda te espero,

E até prometo que me esmero,

para não voltarmos a ir.

Éramos uma vez.

Fomos um momento apenas:
um apontamento no calendário,
um meio sorriso,
um movimento arriscado,
um canto perdido num mundo imaginado,
um caminho escondido a corta-mato,
um gesto mal-amanhado,
uma meia palavra, meia lua,
céu nublado com abertas,
uma gota perdida numa rua.

Fomos um livro gigante em miniatura,
mas apenas uma linha fina numa folha A4,
um soluço do tempo,
um boato com cinco minutos de fama,
um dicionário sem definições,
perguntas sem resposta,
um pretexto sem contexto,
sem paratexto.
sem momento,
sem encaixe,
sem nexo.

Fomos uma tontice de uma cabeça
com asas que toda a gente dispensa,
um achaque de um peito inquieto,
um impulso de um coração intenso.

Fomos uma boca prestes a falar,
um abraço longe de apertar
um olhar que nunca se trocou,
um beijo que ficou por dar,
um segredo por guardar.

Fomos um presente envenenado,
uma vida não vivida,
o rescaldo de uma epifania,
uma fofoquice de uma epopeia,
o prólogo de uma letra capital,
uma antestreia sem estreia principal,
uma antevisão de um jogo sem apito inicial,
empatado por falta de comparência de ambas as partes.

Fomos nem duas palavras,
um segundo de história,
um poema de um verso,
que não rima,
não termina,
e é impossível de declamar.

Fomos um ponto final,
uma música que nunca se fez,
uma ideia que se desfez,
uma lenda pouco encantada,
um conto sem final feliz,
fomos um sopro,
um ápice,
fomos pouco mais de uma vez,
fomos um momento apenas,
um momento de pouca lucidez
e éramos para ser tudo de uma vez.

Éramos os dois,
Éramos uma vez.

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