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#EsteOutroMundo

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Amizade.

A ti, que estás sempre comigo, mesmo quando não estás!
A ti que não me deixas cair e me pedes ajuda, porque assim a vida fica mais fácil.
A ti, que dou abraços sentidos e consigo sentir tudo o que sentes. 
A ti que me defendes, mesmo quando não quero e me proteges, mesmo quando acho não ser preciso.

A ti que estás lá no meu pior e, por isso, mereces todo o meu melhor... 
A ti, que sabes que podes sempre contar comigo.
A ti, com quem partilho o meu mundo, e vivo o teu tão intensamente.

A ti, que me incluis na tua vida, a partilhas comigo e deixas a minha tão mais colorida.

A ti, que me levas a fazer coisas que eu nunca pensei fazer.

Tu... Tu não és de sempre, mas és de agora.
Não és de infância, mas és do amadurecimento.

Contigo, vou ali e já venho, sem pressas.
Vamos sair e dançar, comer e beber, e descobrir, e viajar por aí e sem sairmos do lugar...
Continuamos a chorar, a sorrir, e rir, e ver... continuamos a descobrir tudo... A viver.
A celebrar as vitórias, a chorar as derrotas.
Que as aventuras continuem.

A ti, Obrigada.

Ilusionista.

Fui eu!
Claro que a culpada fui eu! 
 
A culpada fui eu porque acreditei em tudo aquilo que dizias,
Sem nunca desconfiar que podia ser mentira.
Porque eu dizia a verdade, 
Era suposto tu também dizeres...
Porque se eu dizia a verdade,
Claro que tu também a dizias! 
 
Nada foi real.
Soa tudo a tragédia romântica,
com cortinas fechadas no fim do teu último ato,
e eu deitada no chão, em pedaços.
 
Que interpretação perfeita!
O Óscar vai para ti,
com o papel ideal,
tal ilusionista,
tal ator principal,
cheio de politiquices, 
sem moral,
cheio de promessas, 
truques de magia,
encanto.
 
Talvez um dia...
 
A culpada fui eu!
Hoje, assumo toda a culpa,
A minha ingenuidade, 
A minha inocência...
Assumo todos os meus erros.
 
Mas agora...
agora podes levar tudo.
Leva os teus beijos,
As memórias...
Leva cada desculpa que pediste,
Cada desculpa que me deste,
ou mentira que constaste.
Leva cada palavra,
Leva todos os sonhos.
 
Deixa-me esquecer o que sentia quando me olhavas,
Deixa-me esquecer que não dizias tudo aquilo 
que eu queria dissesses.
 
Leva as palavras desperdiçadas,
Leva as ideias que trocámos,
tira-me o teu toque, 
tira-me os arrepios que provocaste, 
leva o teu cheiro, 
o teu abraço,
leva o perdão que tanta vez pediste nos meus lábios,
Leva cada pedaço daquilo que vivi,
contigo.
 
Deixa-me acordar e pensar que nunca exististe,
Deixa-me esquecer-me da culpa,
deixa-me esquecer da ilusão que criaste...
que criei.
 
Deixa-me voar.
 
DEIXA-ME VOAR!
 
Deixa-me voar sem pensar que preciso de ti para me segurar,
Deixa-me respirar.
Deixa que a minha alma saiba o que é ser,
sem ti.
 
Deixa-me confiar em mim.
Agora...
Agora deixa-me ser eu...
Como eu nunca devia ter deixado de ser.

Ensina-me a voar.

Deixa-me ter-te.

 

Deixa-me abraçar-te de manhã, como se percebesse que o teu cheiro não é um sonho, ter o teu desenho na minha cama quando te levantas e perceber que o teu tão ambicionado regresso é tão efetivo como a minha existência. Acho que sinto falta da nossa essência e tudo o que ainda não fomos . Deixa-me passar-te os olhos, observar-te de alto a baixo, de baixo a alto, de frente - olhos nos olhos, mãos nas mãos, coração no coração, abraço em abraço.

 

Deixa-te de coisas: deixa-me comprovar-nos e provar-nos - sem medo dos dissabores, sem medo do agridoce, às vezes tão amargo, sem medo do menos bom, sem medo do que pode correr mal... Somos mel e prometo não deixar estragar. Deixa-me aceitar-te - a ti, aos teus defeitos, aos teus efeitos e manifestos e a tudo o que és tu e me faz tão bem. Deixa-me provar-te que conseguimos ir à lua e viver sem gravidade - flutuando mundo fora, gravitando vida fora, cometendo o erro de cair na rotina, sem virarmos enfado, sendo agudos tão melódicos, tão sinfónicos, tão eufóricos, vivendo o crime tão fácil - e irrisório, nada grave - de sermos felizes.

 

Deixa-te de coisas. Deixa-me contigo. Deixa-te comigo. Entrega-te a nós e à nossa luta. Não desperdicemos um segundo mais sem nos deixarmos ser.

Deixa-me deixar-nos levar. Leva-nos aos dois, nesse teu bolso estilo infinito, tal fotografia nunca tirada, tal retrato de casal maravilha, tal papel com recado mais que importante, nota delirante, sem qualquer ponta de delírio - que viramos tão reais quanto a nossa existência. Guarda-me no teu sorriso torto, que eu tanto namoro. Deixa-me perder-me no teu peito que tanto me preenche, por dentro, por fora, por sempre, por ora, e de antes em diante. Desperta-me os sentidos. Vivamos estas nossas parábolas (sem imoralidades, porque fazemos tudo bonito) - moral da história, viras epopeia de perdição que insiste em ser narrada. Prosa poética a ser lida, interpretada, como dissertação de química, tese de física, de gastronomia, anatomia, astrologia e astronomia.

 

Deixa-te de coisas e leva-me ao céu... vemos as estrelas (de perto) - que tu pareces perceber algo disso. Tu já me dás asas, mesmo que não queiras... e, por isso, quem sabe, ensinas-me mesmo a voar.

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