De mim, euforia
de 2018.
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de 2018.
Se havia altura em que queria estar acordada era neste momento.
Nunca quis tanto estar acordada, estar desperta para um mundo que encarava de tal forma em modo robô que acabava por ignorar tudo o que sentia, tudo o que surgia de novo e pudesse despertar de novo. Dormir era demasiado doloroso... quer dizer, nem há certezas que se pode chamar-se “dormir”, visto que parecia estar com os sentidos mais despertos do que quando tinha os olhos abertos. Era incrível como o inconsciente conseguia ter todo este poder infalível para manter desperto uns sentidos que durante o dia pareciam adormecidos ou dormentes. A verdade é que ela precisava de dormir… há dias que as insónias a atormentavam como se o inconsciente precisasse mais de estar acordado e viver do que ela própria, conscientemente, vivia durante o dia.
Não adiantava o esforço de se deitar cedo: os olhos poderiam estar fechados, mas ela via como nunca. E se tentasse aguentar acordada, para não ter de reviver tudo aquilo mais uma vez e outra vez e outra vez … e outra vez, eram tentativas em vão. Um falso cansaço atacava furtivamente, deixando-a com os seus pensamentos involuntários a que um dia poderia ter correspondido a palavra “sonho”. E ela, conscientemente ou inconsciente, deixava-se sonhar. Deixava-se vencer pelo cansaço de não conseguir combater aquilo. Porque é que custava tanto deixá-lo ir? Passado tanto tempo, como poderia ainda estar tão presente?! Passado tanto tempo como poderia mantê-la tão acordada durante a noite e tão adormecida durante o dia!? Como poderia ela sentir mais durante o sono que durante o resto da vida? Como era possível sentir tanta coisa ao mesmo tempo e ignorar o que o resto do mundo tinha para oferecer?!
Ela queria desesperadamente deixar-se levar pelo mundo, aceitar de braços abertos a alegria de todos os dias, os pequenos sorrisos de rua, os pequenos pormenores sobrenaturais da natureza, queria estar disposta a todo aquele mundo lá fora, tão perto dela… e ao mesmo tempo tão longe! E neste momento, voltar a acordar para o mundo parecia tão impossível, tão improvável de voltar a acontecer, tão longe de alcance… e ela dava mais uma volta na cama, como se abafar o lado esquerdo conseguisse abafar mais alguma coisa não tão física… Ela sabia que não. Ela tinha plena consciência de que nada do que fizesse agora ia resultar. E virava-se, revirava-se, voltava-se e voltava a voltar-se e a virar-se às voltas. Em vão. Em vão porque a única coisa que podia parar aquilo continuava feito barata tonta, às voltas, num vazio… e deixando-lhe, também a ela um vazio. E depois de tanto tempo… depois de tanta magia, depois de tanta vida, tanta revolta, tanta confusão, tanta mágoa, tanta luta, tudo o que ela tinha era aquele vazio tão cheio de tudo e que a fazia sentir sem nada. Ela não sabia de nada. Ela não saboreava nada. Ela não sentia nada. Ela era nada e ela… Ela… Ela desta vez conseguiu o que mais ansiava.
Acordou.
Finalmente, o momento mais esperado daquele sonho: o fim.
(...)
A Ana e o Em Saltos Altos, nomearam-me para um desafia do Liebster Awards.
Ora, o desafio implica dar a conhecer 11 coisinhas sobre mim e responder às 11 perguntas que ela escolher.
E eu que não gosto nada de dizer coisas sobre mim...
11 Factos sobre mim:
1. Sou incapaz de ver um animalzinho perdido
2. Sou gulosa assumida
3. Viciada em praia
4. Adoro ver o lado bom das coisas
5. Rio fácil!
6. Não me sei maquilhar (nem tenho paciência)
7. AMORO cantar!
8. Adoro responder a questões sobre mim (as minhas notas do Fbk estão cheias deles!)
9. Tenho 8 gatos e 4 cadelas (culpa do ponto 1.)
10. Quero viajar pelo mundo
11. Sou muito preguiçosa
1. O que te levou a criar um blog?
Sinceramente? Nem me recordo bem. Tem tanto aninho... Talvez mostrar o meu lado beeeeeem romântico(?).
2. O que achas que é essencial para vingar no mundo da blogosfera?
Promoção, claro! E trend tags.
3. O que é que te faz perder a cabeça?
OMG! DOCES!
4. Qual é o teu maior vício?
... Doces?... E viajar, vá.
5. Não podes mesmo passar sem...
Praia e telemóvel!
6. Filme preferido...
Raise your Voice & P.S. I Love You (mas foram os que fizeram chorar mais também)
7. O que é que esconde a tua mala?
Não tenho nada de extraordinário na mala... o costume e tudo muito organizadinho! (necessaire com coisas essenciais, óculos, carteira, batom de cieiro e chaves)
8. Qual o maior sonho?
Ver o mundo...
9. Se fosses um animal serias...
Oh, so hard... Não faço a mínima!
10. A tua cor preferida é...
ROSA! ROSA! ROSA! ROSA!
11. Como te imaginas daqui a 10 anos?
Complicado de responder.. não sei. Mas a trabalhar em marketing digital, definitivamente. E no meu cantinho. Decorado por mim.
Agora, vou nomear 10 blogs (acho que não consigo tantos) com menos de 200 seguidores para cumprirem o mesmo desafio e reponder a 11 perguntas wue vou fazer:
Receitas fáceis rápidas e saborosas
E é tudo...
QUESTIONS:
1. O que te levou a criar o blog?
2. Qual a tua cor preferida?
3. Qual a comida preferida?
4. Não passas sem...
5. Viagem de sonho
6. Maior desejo?
7. O que é para ti um blog?
8. Maior qualidade
9. Obviamente, maior defeito
10. O que te faz perder a cabeça?
11. E aquela música que te faz parar o mundo?
“I believe in pink. I believe that laughing is the best calorie burner. I believe in kissing, kissing a lot. I believe in being strong when everything seems to be going wrong. I believe that happy girls are the prettiest girls. I believe that tomorrow is another day and I believe in miracles.”
Audrey Hepburn
Até há uns minutos atrás julguei conhecer-me, julguei já me ter descrito de todas as formas possíveis e ter sido bastante completa na minha apresentação. Falhei. Falhei redondamente.
Já tinha pensado fazer uma reflexão sobre a mim, sobre o que me sinto na sociedade de hoje, mas nunca uma frase me descreveu tão bem, me tocou tanto, me fez acreditar com tanta força em mim. Esta sou eu completamente despida. Nua. E não posso dizer que é como vim ao mundo, porque estaria a mentir. Até chegar a este ponto passaram-se vinte e um anos e muitas estórias e histórias. Mas esta sou eu, nua de mim, despida de tudo presente sem quês nem porquês e esta frase poderia ser perfeitamente um dos parágrafos dos meus devaneios de romântica, das minhas confissões líricas, mas não foi.
No entanto, eu sim acredito no cor de rosa. Acredito no poder de um sorriso, na força de um beijo, na minha energia que engana quando me sinto mais em baixo. Acredito na felicidade e no final feliz, afinal tudo acontece por uma razão. E acredito em segundas oportunidades, em terceiras... e não, não é burrice. Talvez ingenuidade, persistência... mas não burrice.
Não sou de modas, não sou de maquilhagens: pincéis, lápis, máscaras, batons, sombras, cremes e loções. Talvez por sorte, nunca precisei de ser dessas "coisas". Mas uso. Uso lápis, máscara de vez em quando, batons raramente e desisti das sombras. Hoje comprei o meu segundo corretor e pela primeira vez consegui fazer um winged eye. A base comecei a usar faz pouco tempo e por insistências alheias bem persistentes, e uso uma vez por semana!
Não sigo tendências a fundo, nem faço questão. Uso roupa fora de moda, tenho o meu próprio estilo, e se por acaso até há algo que goste da "nova coleção" compro quase quando já passou de moda. Modas não me dizem nada, e tomo conhecimento do que está in quando metade da população adolescente usa roupas iguais e a outra metade faz tudo por usar.
Queria conseguir usar saltos altos, adoro saltos altos! Mas não tenho paciência para dores de pés. Queria conseguir fazer aquelas tranças fantásticas, mas por mais que tente despenteio-me toda. Estou vinte minutos para fazer um coque que ao final da manhã parece que dormiu comigo. Queria conseguir lembrar-me todas as manhãs de por o creme hidratante nas pernas, nos pés, nos braços, nas mãos, na barriga, nas coxas...
Acredito no amor. Acredito que cada um de nós foi feito para alguém que está algures no mundo, e que só não encontramos se não quisermos. Acredito que por mais opostos que sejam, depende da vontade deles a sua felicidade - esforço mútuo, adaptação de parte a parte, felicidade partilhada. Acredito que a liberdade da pessoa está em como ela se sente e não em com quem ela está.
Acredito que o sorriso natural e espontâneo é a melhor maquilhagem. Acredito que um beijo é o melhor presente de todos. Acredito que um abraço apertado é um analgésico. Acredito nas pessoas.
Acredito no karma e acredito na justiça. Acredito no respeito, de quem se dá ao respeito e respeita, ignoro quem não o faz. Acredito nas boas intenções, porque "de más intenções está o mundo cheio".
Acredito que os exageros têm sempre um preço exageradoe que o ideal é o mediano, o morno, o meio, o médio, o centro, a metade. Nem meio cheio nem meio vazio, nem muito alto nem muito baixo, nem muito quente nem muito frio. E as duas únicas coisas que devem ser em exagero são o amor e a paz.
Acredito que os animais são melhores que as pessoas, que têm sentimentos e que são mais racionais do que acreditamos.
Vivemos num mundo hipócrita, somos o nosso próprio calcanhar de Aquiles. Precisamos de menos medo e mais coragem. Mais sinceridade e menos covardia. Somos todos covardes, hipócritas e ingénuos.
Apesar de tudo, acredito na humildade, no bom senso, na bondade. Acredito no perdão, mas não no esquecimento. Acredito no arrependimento, mas não na absolvição. Ninguém é inocente, mas talvez não haja culpados a 100%.
Acredito em mim, mas morro de medo de falhar. Quem não tem, que atire a primeira pedra.
Planeio, mas não perco a vida por isso. Sou prevenida, mas sei que há imprevistos. Penso, repenso, aposto, venço, perco. Mas vivo.
Sou insegura, envergonhada, romântica, sonhadora, apaixonada pelo mundo, pela natureza, pelo cor de rosa e pelo mar. Apaixonada, essencialmente, pelo amor.
"Acredito no cor-de-rosa. Acredito que rir é a melhor forma de queimar calorias. Acredito no beijar, beijar muito. Acredito em ser forte quando tudo parece correr mal. Eu acredito que raparigas felizes são as mais bonitas. Acredito que amanhã é outro dia e acredito em milagres."
Sou simples, sou eu.
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